sei que já vou chegar, e não quero entrar sozinha, mas, da sua presença, deus me livra
a tua memória me torna menor, faz minha coragem desconhecida,
envergonha meu peito, entre seu apontar de dedo e minhas ruínas
tua inquietação requer dó e atenção, chama pra perto, pra me desfazer com ira
quando eu estendo a mão, você retarda a minha visão, me cerca e me desanima
suas perguntas me respondem o que, dos homens tolos, eu tenho para duvidar;
me desvirtuam da minha vaidade e me devolvem, pra me afastar
você pensa que tem vantagem, mas tem cheiro de mar que leva e não deixa voltar
teu portão de casa é estreito, e eu soube que era um sinal de que eu não devia entrar
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